segunda-feira, 20 de abril de 2009

praias do caribe

MUNDO turismo

10/OUT/07

Sul do Caribe reserva grandes belezas naturais


Por Rejane Tamoto
Agência Porto de Notícias

Fotos:Rejane Tamoto

Que lugar poderia reunir todo prazer das águas das belas praias do Caribe, com a arquitetura colonial européia e a um simpático povo multicultural? Em Curaçao, um paraíso que fica nas Antilhas Holandesas, ao sul do Caribe e a 60 km da costa Venezuelana. As águas cristalinas e mornas das praias são o bem mais precioso da ilha, que oferecem ao visitante 40 metros de visibilidade e uma temperatura de 23º C.

A areia branca e as águas com cores que variam do verde ao azul são sempre convidativas para a prática do mergulho, do snorkel ou, simplesmente, para nadar ou boiar, já que as próprias para banho têm pedras que as transformam em piscinas naturais. Há 38 praias para desfrutar e as melhores estão no sul e ao oeste da ilha. Mas, antes de cair na água, voltemos um pouco.

Para sair de São Paulo e chegar à capital de Curaçao, Willemstad, são oito horas de vôo pela Avianca, incluindo uma escala em Bogotá, na Colômbia. Há também pacotes turísticos para o Reveillón e para o mês de janeiro, pela ADV Tour e pela CVC.

Ilha com apenas 150 mil habitantes e uma área de 472 km2 (do mesmo tamanho de Florianópolis), Curaçao tem pouca diferença de fuso horário em relação ao Brasil. É uma hora a menos do que em Brasília e duas horas no horário de verão. A capital Willemstad é dividida pela baia de Santa Ana, em duas partes: o lado residencial de Otrabanda e o centro comercial e turístico de Punda, por uma ponte móvel, feita de metal, chamada Emma. A ponte abre e fecha em diferentes horários para a passagem de enormes navios. Então, se atravessar a ponte Emma e, ao voltar, não encontrá-la, não se preocupe. Há um ferryboat que leva, de graça, de um lado a outro da cidade.

Herança holandesa
Não haverá problemas, já que o centro de Willemstad tem uma arquitetura holandesa que convida a andar em uma cidade cenográfica. As casas todas coloridas tornam o lugar ainda mais charmoso. Dizem os curaçolenhos que o governador-geral pediu para que todos os imóveis, que antes eram brancos, fossem pintados em diferentes cores. Ele acreditava que o escaldante sol da ilha, que brilha o ano todo, refletia nas paredes brancas e piorava suas crises de enxaqueca.

E este é um mal que não dá para sentir em Curaçao, já que o stress ainda é uma palavra desconhecida para os moradores da ilha. O comércio abre às 9h e fecha entre 12h30 e 14h para o almoço. Pontualmente às 18h, encerra. Não adianta pedir para entrar se a loja já estiver fechada. Em Punda, se concentram as lojas de eletrônicos, relógios, bolsas, jóias e perfumes, que são ofertados a preços muito bons. A região também é onde se localiza a residência do governador e concentra atividades comerciais, como feiras de artesanato e um mercado flutuante, que é formado por barcos com lonas coloridas, onde são vendidos frutas, legumes e verduras da Venezuela.

Se terminou de conhecer Punda, cruze para Otrabanda pela ponte Emma. Mas, se estiver motorizado, use a ponte Juliana (foto), que ganhou esse nome em homenagem à avó da rainha-mãe Juliana, da Holanda. Ela tem mais de 60 metros de altura, já que enormes transatlânticos passam por baixo dela. Juliana talvez seja o único sinal de gigantismo da ilha, que quase não tem prédios altos. Há ainda uma terceira ponte, Wilhemina, tipicamente holandesa, que completa o complexo de pontes três Rainhas.

*A viagem teve o apoio da Oficina de Turismo de Curaçao

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